segunda-feira, 30 de julho de 2012

ACONSELHAMENTO PESSOAL


Quando você se isola para orar, tire de sua mente tudo que esteve fazendo ou que pretende fazer. Rejeite todos os pensamentos, sejam bons ou maus. Não ore com palavras, a menos que se sinta levado a isto e, se assim for, não se importe se são poucas ou muitas palavras. Não se ligue ao significado delas. Não se preocupe com o tipo de oração que usa, pois não importa se se trata de orações da liturgia oficial, se são salmos, se são hinos; se se destinam a coisas gerais ou particulares ou se você as formula Interiormente em pensamentos, ou as expressa em voz alta, em palavras.

Cuide para que nada permaneça em sua mente consciente, a não ser uma Intenção despida de tudo e dirigida somente a Deus. Deixe-a despida de qualquer idéia "sobre" Deus (o que Ele é em si, ou em suas palavras) e mantenha-a simplesmente alerta de que "Ele é como é". Não procure nada n'Ele mas permaneça nesta fé, como em solo firme. Este estado de alerta, vazio de idéias e deliberadamente ancorado na fé, deve deixar seus pensamentos e sentimentos em um vácuo, a não ser por um cego sentir e perceber do seu próprio ser. Tudo parecerá como se todo o seu desejo se expandisse como um grito em direção a Deus e dissesse:

Tudo o que sou Te oferendo, ó meu Deus!
Não por Teus dons divinais.
Mas porque És o que És.
Por isso, por nada mais!

Deixe a calma escuridão ser toda sua mente; e como um espelho para si. Desejo que seus pensamentos sobre você mesmo sejam tão simples como seu pensamento sobre Deus. Assim você poderá estar espiritualmente unido a Ele, sem fragmentação e dispersão mental, Ele é o seu ser e n'Ele você é o que é; não só porque Ele é a causa e o ser de tudo que existe, mas porque Ele é a "sua" origem e o profundo centro do "seu" ser. Por isso, no trabalho contemplativo pense no seu ser, e n'Ele da mesma forma; isto é, como o simples saber que Ele "é como é" e que você "é como é". Assim, seu pensamento não se dispersará nem se fragmentará, mas será unido a Ele, que é tudo.

Entretanto, tenha em mente esta distinção entre você e Ele: Ele é seu ser mas você não é o d'.Ele. É verdade que tudo existe n'Ele e que Ele existe em todas as coisas, como sua causa e ser. Mas permanece uma distinção radical: Ele é Sua própria causa e Seu próprio Ser. Assim como nada pode existir sem Ele, também Ele não pode existir sem Ele mesmo. Ele é o seu próprio Ser e o Ser de tudo que existe. D'Ele, em si, podemos dizer o seguinte: é algo separado e distinto de tudo que é manifesto. Ele é um em todas as coisas, e tudo é um n'Ele. Repito: todas as coisas existem n'Ele; Ele é o existir de tudo.

Uma vez que assim é, deixe que a graça una seu pensamento a Ele, enquanto você se esforça para rejeitar o incessante indagar de sua mente. Deixe seu pensamento vazio, não se envolva com as emoções e apenas seja o que é, para que a graça possa tocá-lo e alimentá-lo com o conhecimento experimental de Deus, como Ele realmente é. Nesta vida, esta experiência será sempre parcial, de forma que o seu anseio por Ele estará renovado continuamente. Sinta-se alegre e diga ao seu Senhor, em palavras ou desejo:

Tudo o que sou te ofereço, ó Senhor!
Pois Tu o és inteiramente!
Não avance mais, permaneça neste inflexível, simples e puro conhecimento de que você é, como é.

Quando você se isola para orar, tire de sua mente tudo que esteve fazendo ou que pretende fazer. Rejeite todos os pensamentos, sejam bons ou maus. Não ore com palavras, a menos que se sinta levado a isto e, se assim for, não se importe se são poucas ou muitas palavras. Não se ligue ao significado delas. Não se preocupe com o tipo de oração que usa, pois não importa se se trata de orações da liturgia oficial, se são salmos, se são hinos; se se destinam a coisas gerais ou particulares ou se você as formula Interiormente em pensamentos, ou as expressa em voz alta, em palavras.

Cuide para que nada permaneça em sua mente consciente, a não ser uma Intenção despida de tudo e dirigida somente a Deus. Deixe-a despida de qualquer idéia "sobre" Deus (o que Ele é em si, ou em suas palavras) e mantenha-a simplesmente alerta de que "Ele é como é". Não procure nada n'Ele mas permaneça nesta fé, como em solo firme. Este estado de alerta, vazio de idéias e deliberadamente ancorado na fé, deve deixar seus pensamentos e sentimentos em um vácuo, a não ser por um cego sentir e perceber do seu próprio ser. Tudo parecerá como se todo o seu desejo se expandisse como um grito em direção a Deus e dissesse:

Tudo o que sou Te oferendo, ó meu Deus!
Não por Teus dons divinais.
Mas porque És o que És.
Por isso, por nada mais!

Deixe a calma escuridão ser toda sua mente; e como um espelho para si. Desejo que seus pensamentos sobre você mesmo sejam tão simples como seu pensamento sobre Deus. Assim você poderá estar espiritualmente unido a Ele, sem fragmentação e dispersão mental, Ele é o seu ser e n'Ele você é o que é; não só porque Ele é a causa e o ser de tudo que existe, mas porque Ele é a "sua" origem e o profundo centro do "seu" ser. Por isso, no trabalho contemplativo pense no seu ser, e n'Ele da mesma forma; isto é, como o simples saber que Ele "é como é" e que você "é como é". Assim, seu pensamento não se dispersará nem se fragmentará, mas será unido a Ele, que é tudo.

Entretanto, tenha em mente esta distinção entre você e Ele: Ele é seu ser mas você não é o d'.Ele. É verdade que tudo existe n'Ele e que Ele existe em todas as coisas, como sua causa e ser. Mas permanece uma distinção radical: Ele é Sua própria causa e Seu próprio Ser. Assim como nada pode existir sem Ele, também Ele não pode existir sem Ele mesmo. Ele é o seu próprio Ser e o Ser de tudo que existe. D'Ele, em si, podemos dizer o seguinte: é algo separado e distinto de tudo que é manifesto. Ele é um em todas as coisas, e tudo é um n'Ele. Repito: todas as coisas existem n'Ele; Ele é o existir de tudo.

Uma vez que assim é, deixe que a graça una seu pensamento a Ele, enquanto você se esforça para rejeitar o incessante indagar de sua mente. Deixe seu pensamento vazio, não se envolva com as emoções e apenas seja o que é, para que a graça possa tocá-lo e alimentá-lo com o conhecimento experimental de Deus, como Ele realmente é. Nesta vida, esta experiência será sempre parcial, de forma que o seu anseio por Ele estará renovado continuamente. Sinta-se alegre e diga ao seu Senhor, em palavras ou desejo:

Tudo o que sou te ofereço, ó Senhor!
Pois Tu o és inteiramente!
Não avance mais, permaneça neste inflexível, simples e puro conhecimento de que você é, como é.

Quando você se isola para orar, tire de sua mente tudo que esteve fazendo ou que pretende fazer. Rejeite todos os pensamentos, sejam bons ou maus. Não ore com palavras, a menos que se sinta levado a isto e, se assim for, não se importe se são poucas ou muitas palavras. Não se ligue ao significado delas. Não se preocupe com o tipo de oração que usa, pois não importa se se trata de orações da liturgia oficial, se são salmos, se são hinos; se se destinam a coisas gerais ou particulares ou se você as formula Interiormente em pensamentos, ou as expressa em voz alta, em palavras.

Cuide para que nada permaneça em sua mente consciente, a não ser uma Intenção despida de tudo e dirigida somente a Deus. Deixe-a despida de qualquer idéia "sobre" Deus (o que Ele é em si, ou em suas palavras) e mantenha-a simplesmente alerta de que "Ele é como é". Não procure nada n'Ele mas permaneça nesta fé, como em solo firme. Este estado de alerta, vazio de idéias e deliberadamente ancorado na fé, deve deixar seus pensamentos e sentimentos em um vácuo, a não ser por um cego sentir e perceber do seu próprio ser. Tudo parecerá como se todo o seu desejo se expandisse como um grito em direção a Deus e dissesse:

Tudo o que sou Te oferendo, ó meu Deus!
Não por Teus dons divinais.
Mas porque És o que És.
Por isso, por nada mais!

Deixe a calma escuridão ser toda sua mente; e como um espelho para si. Desejo que seus pensamentos sobre você mesmo sejam tão simples como seu pensamento sobre Deus. Assim você poderá estar espiritualmente unido a Ele, sem fragmentação e dispersão mental, Ele é o seu ser e n'Ele você é o que é; não só porque Ele é a causa e o ser de tudo que existe, mas porque Ele é a "sua" origem e o profundo centro do "seu" ser. Por isso, no trabalho contemplativo pense no seu ser, e n'Ele da mesma forma; isto é, como o simples saber que Ele "é como é" e que você "é como é". Assim, seu pensamento não se dispersará nem se fragmentará, mas será unido a Ele, que é tudo.

Entretanto, tenha em mente esta distinção entre você e Ele: Ele é seu ser mas você não é o d'.Ele. É verdade que tudo existe n'Ele e que Ele existe em todas as coisas, como sua causa e ser. Mas permanece uma distinção radical: Ele é Sua própria causa e Seu próprio Ser. Assim como nada pode existir sem Ele, também Ele não pode existir sem Ele mesmo. Ele é o seu próprio Ser e o Ser de tudo que existe. D'Ele, em si, podemos dizer o seguinte: é algo separado e distinto de tudo que é manifesto. Ele é um em todas as coisas, e tudo é um n'Ele. Repito: todas as coisas existem n'Ele; Ele é o existir de tudo.

Uma vez que assim é, deixe que a graça una seu pensamento a Ele, enquanto você se esforça para rejeitar o incessante indagar de sua mente. Deixe seu pensamento vazio, não se envolva com as emoções e apenas seja o que é, para que a graça possa tocá-lo e alimentá-lo com o conhecimento experimental de Deus, como Ele realmente é. Nesta vida, esta experiência será sempre parcial, de forma que o seu anseio por Ele estará renovado continuamente. Sinta-se alegre e diga ao seu Senhor, em palavras ou desejo:

Tudo o que sou te ofereço, ó Senhor!
Pois Tu o és inteiramente!
Não avance mais, permaneça neste inflexível, simples e puro conhecimento de que você é, como é.

Não é difícil aprender a pensar desta forma. Estou certo que mesmo as pessoas com poucos conhecimentos, acostumadas a um tipo de vida muito primitiva, podem facilmente aprendê-lo. Às vezes sorrio para mim mesmo (não sem uma certa tristeza) e me espanto com aqueles que dizem que escrevo para você e outros, algo complicado, difícil, uma estranha doutrina compreensível somente para mentes privilegiadas e altamente treinadas. Não são pessoas simples, de pouca cultura, que dizem isto; são estudantes e teólogos formados.

A estas pessoas desejo responder. É uma grande pena que pessoas supostamente comprometidas com Deus estejam tão cegas, ofuscadas pelas novas descobertas das ciências naturais ou pela teologia, que não conseguem compreender a verdadeira natureza desta prática simples; tão simples que até as pessoas mais incultas podem encontrar nela um caminho para a união com Deus na doce simplicidade do amor perfeito. Infelizmente estas pessoas sofisticadas não são mais capazes de entender esta verdade, do que uma criança é capaz de compreender os intrincados conhecimentos dos eruditos teólogos. Assim, em sua cegueira, insistem em chamar este simples exercício, de misterioso. Entretanto, se o examinassem ocasionalmente, perceberiam que é tão fácil e claro como uma lição para principiantes.

Certamente é uma lição acessível a principiantes e considero um tolo irrecuperável quem não pode pensar e sentir "que ele é"; não "como" ou "o que" ele é, mas apenas "que ele é". Esta auto-consciência elementar é própria até do mais imbecil dos animais. (Falo de maneira jocosa, pois não podemos realmente dizer que um animal é mais imbecil ou mais inteligente do que outro). Somente ao homem cabe realizar sua individualidade, sua auto-existência, porque o homem se coloca à parte na criação, muito acima de todos os animais, como única criatura dotada da graça da razão.

Portanto, mergulhe no mais profundo de sua monte pense em si mesmo desta forma simples, elementar. (Alguns dizem a mesma coisa de outra maneira, referindo-se ao "estado da mais alta sabedoria humana", ao apogeu da mente). De qualquer forma, não pense sobre "o que você é" mas "que você é". Eu posso garantir que para saber o que é, é preciso um grande esforço da inteligência, muita reflexão e introspecção. Mas isto você já fez por bom tempo com a ajuda da graça de Deus e compreende até certo ponto (tanto quanto necessário no momento) o que você realmente é: um ser humano por natureza e um coitado pelo pecado, você bem o sabe. Sim, provavelmente sente bem mais, por experiência própria, a degradação que acompanha o homem por causa do pecado. Esqueça isso, eu lhe peço. Não pense mais nesse assunto para não se contaminar. Em vez disso, lembre-se de que também possui uma habilidade inata de saber "que você é", e que pode sentir isso sem a ajuda de qualquer conhecimento adquirido.

Portanto, esqueça sua miséria e seu estado de pecado e pense somente, e com toda simplicidade, que você é como é. Estou presumindo, evidentemente, que você já foi totalmente absolvido de seus pecados gerais e particulares, na forma exigida pela Igreja. De outra maneira não daria minha aprovação para que iniciasse este trabalho. Pode ainda carregar o peso do seu pecado e se sentir tão miserável e inseguro que não saiba como decidir o que é melhor para si; mas faça como digo.

Tome o bom Deus como Ele é, tão simplesmente como se fosse um cataplasma, e espalhe-o sobre o seu ser enfermo, assim como você é agora. Ou, se quiser colocar de uma outra forma,eleve seu ser enfermo e deixe que seu desejo saia em busca de Deus, como Ele realmente é, pois tocá-lo representa a saúde eterna. Nas Escrituras, a mulher testemunha isso quando diz: "Se eu tocar a orla de Suas vestes, serei curada".Ela foi curada fisicamente,mas você poderá ser curado de sua doença espiritual por este trabalho sublime, no qual seu anseio procura tocar Deus em Sua essência.

Erga-se então com bravura e tome esse remédio. Eleve seu ser doente,assim como você é hoje, ao Deus todo gracioso, como Ele é em si mesmo. Deixe para trás todas as perguntas sobre o seu ser ou o d' Ele. Esqueça todas as qualidades, e tudo que se refira a elas, sejam coisas boas ou más, naturais ou recebidas pela graça, divinas ou humanas. Nada importa agora, exceto que você ofereça a Deus fervorosamente esta cega consciência de existir,com a força que a alegria do amor dá. Assim, a graça poderá tocá-lo e torná-lo uno, espiritualmente, com Deus, como Ele é em si mesmo.

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