sábado, 14 de maio de 2011

Mistério de Sìrius


O Mistério de Sirius

As mais secretas e sagradas tradições de Dogon, uma tribo da África, sustentam que a existência da civilização na Terra resultou de um contacto com habitantes de um planeta no sistema da estrela Sírius em 3000 a.C. aproximadamente.
Um relato instigante que aguça nossa curiosidade.
Onde se tenta desvendar os mistérios das mais antigas civilizações.
fonte:http://pt.shvoong.com/books/184258-mist%C3%A9rio-s%C3%ADrius-novas-...

Os dogons e o mistério de Sírius

Ancião e criança da tribo dogon. "Agnus Dei", Isis dos egípcios, a estrela Sírius e a Stela Maris dos celtas.

O pesquisador americano Robert K. G. Temple, especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia, em Filadélfìa, publicou um livro tão complicado quanto fascinante: The Sirius Mystery (0 Mistério de Sírius). Nesse livro, ele defende a tese de que o planeta Terra foi no passado visitado pelos habitantes de Sírius. "Quando comecei a trabalhar, aprofundando-me no assunto, essa questão já fora postulada nas tradições de uma tribo africana, os dogons, que vivem no Mali, região do antigo Sudão francês. Os dogons possuíam dados tão incríveis a respeito da estrela Sírius que me senti forçado a examinar as informações deles. Sete anos mais tarde, em 1947, consegui provar que os dados dos dogons têm mais de 5 mil anos de idade, fazendo parte também do conhecimento dos egípcios nos tempos pré-dinásticos. Também provei que os dogons descendem cultural e biologicamente daqueles egípcios". De acordo com a doutrina secreta desta tribo, nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius. Não de Sírius propriamente dita, mas de uma estrela pequena e branca, próxima dela. De acordo com os sábios dogons, essa estrela é a menor de todo o cosmos, e também a mais pesada. Eles acreditam que a terra ali consiste em algo chamado por eles de sagolu, que significa ao mesmo tempo terra podre e metal. Essa substância brilha um pouco mais que o ferro, e é tão imensamente pesada que um grão dessa matéria tem o mesmo peso de 480 burros carregados de trigo. Dessa estrela, flutuando em um ovo dourado, veio Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os nommos para nosso mundo. Nommos são seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na terra, e são chamados "mestres". Eles chegaram em uma espaçonave cuja descrição lembra muito as descrições atuais dos UFOs. Para os dogons, a estrela mais importante dos céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde vieram seus deuses Amma e os nommos. Eles a chamam Po Tolá . Po é o nome de um grão de cereal oriundo da nascente o rio Niger e que possui um peso muito grande em relação ao seu tamanho; Tolo quer dizer estrela. Tudo isso já seria bastante interessante, não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simplesmente estonteantes.

1- Existe realmente uma estrela desse tipo na Constelação de Sírius, chamada de Sírius B pelos astronomos.

2 - Ela pertence à categoria das estrelas anãs - estrelas implodidas - descoberta por Clark em 1862, não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos .

3 - Sírius B, o Po Tolo dos dogons, é 1000 vezes menos luminosa do que Sirius A; e sua massa é 36 mil vezes mais pesada que a do Sol e 50 mil vezes mais densa do que a água . Seu diâmetro é de 39 mil quilómetros, mas ela contém a mesma quantidade de matéria que uma estrela normal com um diâmetro de 1.296.000 km. Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada . . .
4 - Sírius B gira ao redor de si mesma e , a cada 50 anos, dá uma volta ao redor de Sírius A , descrevendo uma elipse. Como os dogons não conheciam as leis de Kepler, eles não tinham como saber deste fato. E, no entanto, eles sabiam.

5 - O mais espantoso é que Sírius B é totalmente invisível a olho nu. Ela pode ser vista através de um telescópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos de Sírius A. A doutrina religiosa secreta dos dogons a respeito de uma estrela invisível e com atributos incomuns é uma tradição "impossível".

No entanto, ela existe. . . Os sacerdotes dogons veneram Po Tolo, ou Sírius B, com o mais profundo respeito. Eles fazem desenhos do seu lugar no céu e na Constelação de Sírius; determinam, também com desenhos, os movimentos de Sírius A e B. Tudo isso faz parte de uma sabedoria secretissima e sagrada, junto com a gênese de Po Tolo, de onde veio Amma, a divindade suprema, e mais tarde os nommos anfíbios, mestres mandados por Amma. Essa doutrina domina todo o pensamento religioso dos dogons, para quem o número 50, número de anos que Po Tolo precisa para girar ao redor de Sírius A, é também a quantidade dos nommos e o núcleo do seu calendário. Os conhecimentos dessa tribo "primitiva" a esse respeito são tão incríveis que somos levados a esquecer que eles possuem outros conhecimentos de astronomia, tão "impossíveis" quanto eles sabem de Sírius. Eles sabem, por exemplo, que os planetas giram ao redor do Sol não ao redor da Terra. Eles conhecem 4 luas de Júpiter bem como o anel de Saturno, fenómenos impossíveis de serem registrados a olho nu. Mas o que faz os astronomos perderem a fala é que essa tribo africana sabe que a Terra faz parte da Via Láctea e que existem outras galáxias espiraladas no universo. Mais: os dogons dizem que o movimento das estrelas é comparado ao fluxo do sangue no corpo humano. Isso significa simplesmente que eles conhecem a circulação do sangue, fenómeno descoberto por Harvey apenas no século 17. Indo além, eles conhecem a função do oxigénio nesse processo: "0 sangue no corpo corre pelos órgãos que se encontram no ventre . . . "Eles diferenciam o sangue aguado, que contem oxigénio do sangue oleoso, que contém o gás carbónico. O conhecimento do cosmos, porém, é sempre o mais importante: "0s mundos ao redor das estrelas que se movimentam em forma de espiral (como a Via Láctea) são universos habitados" - afirmam os dogons. "Foi Amma quem deu forma à Terra, criando os seres vivos. Também em outras terras existem seres vivos como na nossa". Eles sabem tudo sobre a estrutura do nosso sistema solar e que a Terra gira em torno do seu próprio eixo. . .

Temple enfatiza sempre que se trata de uma sabedoria secreta. Colocar os iniciados a par desses segredos corresponde àquilo que imaginamos dos mistérios antigos. A ideia central era de que essa sabedoria tinha que ser conservada. 0 mundo só podia continuar rodando e o ser humano continuar vivendo, se um grupo de sábios conservasse a recordação das nossas origens e o conhecimento dos segredos cósmicos. Os dogons conseguiram conservar a mitologia em seu estado mais puro. Mas Temple achou improvável que esse povo, habitando a nascente do rio Níger, houvesse contactado com visitantes interplanetários na sua pré-história. A cultura - afirma Temple - é um fenómeno dinâmico que faz com que as tradições se modifiquem continuamente para, em um dado momento, perder sua forma original ou ficar irreconhecivelmente distorcida. O conhecimento oculto, conservado em seu estado puro pelos dogons, conservou-se assim fossilizado porque intocado por outras culturas fortes. Esse conhecimento chegou até os dogons em um período da sua pré-história. Mas ele veio de fora, afirma Temple. Esse "fora" deveria ser um lugar determinado, onde ele se originou, mas onde a sua forma pura e seu sentido ficaram parcialmente encobertos por outros desenvolvimentos mitológicos. Porém, essa mitologia não se perdeu. Possivelmente ela formava, no seu lugar de origem; o núcleo de mistérios ocultos - somente conhecidos por seus mais altos sacerdotes --- cujo conteúdo jamais foi escrito sobre material algum, perdendo-se para as gerações futuras e os arqueólogos quando a cultura em questão entrou em declínio. Assim, o conhecimento secreto permaneceu secreto.

Mas Robert Temple conseguiu encontrar sua verdadeira origem:

"Sabemos muito sobre as nossas civilizações antigas. Essas mitologias não estão baseadas em uma sabedoria primordial, cósmica, conservada em uma forma velada ou simbólica?" Temple pensou primeiro no Egipto. Principalmente por causa do nome do deus da Criação dos dogons, Amma, muito parecido com o deus egípcio Amon. Mas existiu um motivo mais importante para ele pensar no Egipto. É que na mitologia dos egípcios, em sua relação com o cosmos, Sírius - também chamada Sothis ou Estrela do Cão, é identificada com Ísis --- tem um papel muito importante. Sírius não aparece acima do horizonte durante 70 dias do ano. No período em que ela se encontra invisível, Ísis, segundo os antigos egípcios, reside no submundo. 0 dia em que ela aparece é um momento importantíssimo para o Egito: o nível do rio Nilo começa a crescer, marcando o primeiro dia do seu calendário. Os egípcios construíram muitos templos para comemorar o aparecimento de Sírius/Ísis. Nesses templos (como, por exemplo, o de Dende-rah), os raios da estrela nascente foram captados através de um túnel construído a partir de cálculos absolutamente exactos de maneira que ela, como um holofote, iluminasse o altar, que se encontrava na mais completa escuridão. Ao escrever sobre a tradição egípcia, Plutarco disse que Ísis tinha uma irmã, a deusa Nephtys. Ísis simbolizava a luz da Criação, e Nephtys, a escuridão. Os seus reinos foram separados um do outro por um círculo horizontal de nome Anúbis, simbolizado por um deus com cabeça de cachorro (algumas vezes por um chacal), cuja tarefa é proteger Ísis como um cachorro fiel. Neste ponto deparamos com uma verdadeira neblina mitológica. Mas não tão densa ao ponto de não podermos discriminar o sistema de Po Tolo dos dogons, ou seja, o sistema de Sírius A (Ísis) e Sírius B (Nephtys). Temos até uma abstração: a órbita de Sírius B (Anúbis) é bem clara. Por onde Temple segue o caminho mitológico, seus argumentos inerentes à matéria tornam-se bastante complicados. Mas isso não surpreende. Sua intenção é desenterrar a tradição antiga dos dogons que ele considera a tradição pura. Para ele; a mitologia dos dogons veio do Egito, mas de um período anterior ao estabelecimento das dinastias. Só que no Egito ela se perdeu quase que totalmente na neblina do desenvolvimento cultural, por causa do seu caráter secretíssimo e das estruturas religiosas egípcias, cada vez mais complicadas: isto acabou encobrindo totalmente o seu sentido primordial. Mesmo assim, Temple descobriu na mitologia egípcia muitos elementos indicando uma ligação directa com a mitologia dos dogons. Assim, Ísis nasceu em uma região sempre húmida. A respeito do caráter anfíbio dos nommos, é possível pensar em um corpo coberto de água --- Sírius A ou B. Outro exemplo nos vem da astronomia árabe, cuja origem é egípcia. Na Constelação do Cão, à qual Sírius pertence, encontra-se uma estrela cujo nome moderno é Wezen, originário do árabe Al Wazn , que significa peso. Segundo os árabes, essa estrela era tão pesada que mal conseguia levantar-se acima da linha do horizonte. Isso nos lembra muito a descrição da pesada estrela Sírius B. Os árabes deram o nome de Al Wazn também à estrela Cymopus, na Constelação de Argo. Essa constelação tanto representa a arca de Noé como também o Argo de Jasão com seus cinquenta argonautas, na procura do Velocino de Ouro.

É bem típico do espírito egípcio representar a órbita de Sírius B ao redor de Sírius A através de uma nave celestial. Na tradição antiga da Grécia, os 50 anos de órbita de Sírius B são representados pelos 50 argonautas. Além disso, o número 50 tem um papel imensamente importante (pela sua persistência) na lenda dos argonautas, ao incluir também a história das 50 filhas de Danaus, trazidas do Egito. E parece que as histórias dos argonautas têm a ver com as viagens de grupos pré-históricos da região grega, que mais tarde avançaram até a África. O número de 50 remadores no Argo nos faz pensar nos 50 nommos que, segundo os dogons, foram enviados pelo deus Amma para a Terra em uma espaçonave para ensinar a humanidade. Os argonautas eram homens do mar. Os nommos eram seres com rabo de peixe e que viviam preferencialmente na água. Ísis veio de um mundo húmido. . . Isto nos leva a um outro mito, a História da Babilônia do historiador Berossus, contemporâneo de Aristóteles. Ele descreve a origem da Babilônia de forma semelhante à origem da Suméria. Nessa criação tomaram parte criaturas estranhas, anfíbias, entre as quais estava Oannes. Falando sobre Oannes e seus companheiros, Berossus jamais fala em deuses. Ao contrário, para ele trata-se de criaturas estranhas, animais exóticos. Segundo Robert Temple, é muito importante a idéia de Carl Sagan, desenvolvida em seu livro Intelligent Life in the Universe (Vida Inteligente no Universo), de que depois do degelo o interesse das culturas mais longínquas sobre a Terra aumentou muito, mesmo limitando-se a uma visita em alguns milhares de anos. Essas visitas depois se tornaram mais frequentes. O exemplo que Sagan dá a uma visita daquele tipo é justamente o aparecimento de Oannes, que, de acordo com a tradição sumeriana, trouxe a civilização para a humanidade. Como os nommos dos dogons, Oannes e seu grupo são anfíbios. lsto é, trata-se de seres que vivem na água mas que se movimentam bem na terra, e que tinham a aparência de sereias, machos e fêmeas. Seria tudo isso fruto da imaginação? Como já explicamos anteriormente, eles teriam vindo da Constelação de Sírius. Um detalhe bastante peculiar é o de o deus celestial dos sumerianos chamar-se Anu, que nos leva a pensar em Amma. Anu é também é chamado "chacal selvagem". E, como também frisamos, o chacal e o cachorro são igualmente idênticos no mito. E de novo aparece a imagem da Constelação do Cão, aliás Sírius. Os egiptólogos modernos, entre eles Wallis Budge, são de opinião que não se trata de uma semelhança ocasional. Somente uma fonte primordial e coletiva pode explicar essas semelhanças surpreendentes. A hipótese mais lógica de uma tal fonte coletiva leva-nos em direcção de um conhecimento extra-oculto, proibido de ser revelado, pertencente aos verdadeiros mistérios. Porém, mesmo as mitologias conhecidas e preservadas por nós revelam muita coisa, resultante das semelhanças no terreno da tradição mitológica, que não tem nada a ver com o intercâmbio entre culturas separadas pelo tempo e espaço. Jasão e seus 50 argonautas estão ligados à Constelação de Sírius (Cão), mas uma ligação semelhante existe entre o herói sumeriano Gilgamesh e seus 50 companheiros, indicando a órbita de 50 anos da estrela anã, branca, invisível: Sírius B.

Sob cada uma das tradições antigas citadas esconde-se sempre a mesma imagem primordial, mesmo arquétipo: a gênese dos dogons, que tem como ponto de origem a misteriosa Sírius B. "Parece incrível", diz Robert Temple, que como académico tinha que omitir muitos preconceitos e, a idéia em si é não somente inacreditável como é também bastante perturbadora. "Mas não há outro jeito", ele afirma, "quando nos aprofundamos no que chamamos a origem da civilização humana neste planeta, temos que contar com a possibilidade de que homens primitivos tenham recebido uma quantidade de elementos culturais das mãos de seres extraterrestres, verdades que deixaram rastros que hoje já podemos decifrar" Não há descrições mais concretas que as dos dogons quando falam da chegada de Amma ou dos nommos. As espaçonaves pousaram na região Noroeste da sua terra. Eles fizeram um barulho comparável ao que as crianças fazem quando batem pedras sobre pedras, como acontece durante determinadas comemorações em uma gruta onde os ecos são bastantes amplificados. Essa descrição lembra muito as vibrações causadas por um avião a jacto. No pouso da espaçonave Argo temos um espectáculo com redemoinhos, tempestades de areia e chamas que saíam dela. Quando Argo está no chão, aparece uma máquina de quatro pés que o arrasta até o lago mais próximo. A tripulação prefere ficar ali, o que parece compreensível quando pensamos que os nommos respiram através de guelras. Esse também era o caso de Oannes. Enquanto isso Amma ficou no céu, na região de Sírius, ao lado de um nommo chamado Die, substituto de Amma. Os nommos não poupam seus esforços para ajudar os terráqueos, até sacrificando seus corpos para os homens poderem se alimentar com sua carne e beberem seu sangue. Um entre eles foi crucificado , sob a árvore Kilena, mas ressuscitou depois . . . É provável que os dogons tenham conservado o núcleo mais importante da sua astronomia. Em todo caso, Temple achou que valia a pena investigar até que época da pré-história se estende o conhecimento da astronomia, e até que ponto ela pode ser considerada "impossível" (tão "impossivel" quanto os mapas de Piri Reis). 0 resultado é simplesmente extraordinário. Um filósofo grego, Próclos (410-484), disse que no círculo fechado dos discípulos de Platão, até as vésperas da penetração definitiva , do cristianismo, tinha-se um conhecimento adiantadíssimo a respeito do universo. Somente mil anos mais tarde, com o impacto do Renascimento, esse conhecimento começou a se desenvolver novamente desde o início e com muitas dificuldades. Ou, talvez, esse conhecimento sempre tenha sido transmitido através de seitas secretas de iniciados em um mistério nunca totalmente perdido. Os egípcios identificaram Sírius a Ísis, sua deusa suprema. Quando o cristianismo se espalhou, o papel de Maria, mãe de Jesus, foi minimizado. Com o correr do tempo, porém, aconteceu uma osmose com a crença em Ísis, intensa em toda a região do Mediterrâneo e até nas terras ocupadas pelos romanos. Cada vez mais Maria foi sendo deificada. Podemos dizer que, em um determinado momento, ela se tornou muito mais popular que o próprio Cristo. Algumas vezes ela é venerada com sua imagem cercada de estrelas, e é chamada SteIla Maris, em uma imagem estranha, sem que o povo fique ciente disso. Em alguns lugares da França, como por exemplo na catedral de Chartres, no Flandres (Halle), existe uma devoção antiquíssima ao redor das Madonas Negras. Não se trata de estátuas enegrecidas sob a influência do tempo, mas de estátuas propositadamente esculpidas com madeira preta. Todos os estudos dedicados a essas madonas mostram que os arqueólogos não sabem o que fazer com elas. Alguns especialistas pensam tratar-se de relíquias de Ísis datando dos primeiros tempos de veneração de Maria, mas admitem que a cor negra ainda não foi explicada. A esta altura, deve-se ter concluído connosco o segredo: Maria foi identificada com Nephtys, irmã negra de Ísis, a misteriosa estrela invisível que os dogons chamam Po Tolo, e nós, Sírius B .
Extraído de um artigo de Hubert Lampo - 1979
A Estrela Sirius

Sirius, uma das mais maravilhosas estrelas de nosso firmamento, possui sua aparente grande magnitude por causa do simples fato de que ela está a somente 8,7 anos luz da Terra. Ela emite 23 vezes mais luz do que o Sol e é 1,8 vezes maior do que ele. Comparada com outras estrelas como Rigel ou Beltegeuse, (da constelação de Órion) Sirius, no entanto, é relativamente pequena. Porém a história desta luminosa estrela é bastante singular.

No antigo Egito, a estrela Sirius era alvo de uma particular veneração e era representada pela Deusa Sothis, ou Isis Sotis, e pelo Deus Hermes Thot. Seu aparecimento no céu coincidia com o momento da cheia do rio Nilo (aproximadamente 3.000 anos A.C.), no auge do verão, cheia que vinha trazer prosperidade e fertilidade às terras inundadas. Na realidade esta cheia coincide com o auge do verão no hemisfério norte e até hoje, quando um dia está demasiadamente quente, é usada a expressão "Está um calor de cão". Na antiga Roma, cachorros eram sacrificados em nome dela. O nome "canícula" para indicar um período de grande calor também tem esta derivação. Sirius faz parte da Constelação de Canis Major (O Grande Cão) e faz par com a Constelação de Canis Minor (O Pequeno Cão). Os dois cães pertencem e servem o caçador celeste Órion.

Os astrónomos nos tempo antigos (1.500 A.C.) descreviam Sirius como sendo de luz avermelhada, uma luz mais vermelha do que aquela do planeta Marte. Actualmente a sua luz é absolutamente branca, como pode ser observado a olho nu no hemisfério Norte ao se olhar o céu num determinado período do ano. Como pode uma estrela mudar a sua cor num período de somente 1,500 anos? Esta questão não encontrou uma resposta convincente até agora. O estudo das estrelas fixas é ainda uma grande charada para os astrónomos. Pois, apesar das estrelas passarem indubitavelmente através de diferente estágios, as mudanças de cor claramente visíveis de vermelho para branco, segundo as teorias recentes, precisam de centenas de milhares de anos para serem efectuadas, e não somente 1 milénio e meio. Talvez a mudança misteriosa da cor de Sirius tenha algo a ver com a estrela companheira de Sirius, já que ela é uma estrela binária.

No início de 1844 o astrónomo alemão Friederich Bessel notou que Sirius não se movia no céu de uma forma reta, como as outras estrelas fixas, mas sim seguia um caminho serpenteado. Bessel concluiu que Sirius teria uma companheira invisível cujos efeitos gravitacionais provocavam este comportamento. Foi somente em 1862 que esta companheira, chamada de Sirius B, foi realmente descoberta através de um telescópio e apareceu como um pequeno ponto de luz perto da luminosa Sirius A. Na realidade, a descoberta desta segunda estrela, chamada também de Pup Star, apresenta um quebra cabeça para os astrónomos. Com base nos movimentos destas estrelas binárias, eles calcularam que Sirius A deveria ser 2,36 vezes e Sirius B 0,98 mais pesadas do que o Sol. No entanto, como a luz de Sirius B aparecia muito mais fraca que sua irmã maior (apesar de sua superfície ser extremamente quente), ela deveria ser muito menor, isto é, ela teria somente aproximadamente 18.000 milhas (30.000 km) ou aproximadamente duas vezes o diâmetro da Terra. Esta grande quantidade de matéria concentrada num espaço tão pequeno significa que a sua densidade seria muito maior do que se pudesse imaginar. Um centímetro cúbico de matéria feita com Sirius B pesaria mais de 150 Kg! Por isto Sirius B se tornou o primeiro exemplo de um novo tipo de estrela que seria mais tarde descoberta: as estrelas anãs brancas. As características das anãs brancas são: tamanho extremamente pequeno (a menor conhecida até agora tem somente a metade do tamanho de nossa Lua), a temperatura de superfície extremamente alta, e a incrível concentração da matéria do que são compostas.

Sirius é a primeira estrela conhecida com absoluta certeza pelos hieróglifos egípcios, (e as vezes representada por um cão), e aparece nos monumentos e templos ao longo do Rio Nilo. Entre estes existem os Templos da Deusa Hathor, ou Isis Hator, que eram erguidos com orientação para a estrela Sirius. Os Egípcios acreditavam que Sirius detinha o destino de nosso planeta. É para lá que iam as almas dos Faraós e sacerdotes após a morte para "receberem instruções" e ganhar conhecimento. Alguns historiadores pensam que à partir desta estrela chegaram ao Egito os Deuses que ensinaram toda a sua sabedoria a este povo da antiguidade. Uma antiga representação egípcia mostra a deusa Isis com a estrela Sirius, sobre sua cabeça e segurando o cetro wadj e o ank (da dilatação e da espiritualidade da vida), precedida por Órion, que segura o cetro uas (do fluxo da seiva), enquanto olha para trás, para Isis, e apresenta a vida com a sua mão esquerda. Atrás de Isis estão representados Júpiter, Saturno e Marte. Todos estão numa barca que desce o rio Nilo, na direcção do Oriente para o Ocidente. O que aparece na figura, é que Isis retira o seu poder de Sirius (que está representada ao lado de outra pequena estrela, indicando que os Egípcios sabiam que esta estrela tinha uma companheira menor!) e que ela a transmite a Órion que por sua vez o transmite aos "filhos do Sol". Sirius era também atribuída ao Deus Thoth, ou Hermes do Egípcios ou Mercúrio dos Romanos. Mas eu acredito que Mercúrio ou Hermes, eram simplesmente a ‘oitava inferior" do Deus Thoth, o Três Vezes Grande Hermes Trismegisto dos Egípcios, que sim seria representado pelo planeta Urano, que rege, entre outras coisas, a Astrologia. Segundo os teólogos de Hermopolis, Thoth, ou Tehuti como o chamavam os antigos Egípcios, era o verdadeiro Demiurgo universal, o Íbis divino que chocou o ovo da humanidade na Hermopolis Magna. Este trabalho de criação foi fruto somente do "som de sua voz" (lembra o versículo da Bíblia: Em princípio era o verbo...’). Os livros das pirâmides referem-se a ele como o filho mais velho de Rá, filho de Geb e Nut, ou irmão de Isis, apesar de que outros textos o descrevem como vizir de Osíris e de sua família, e escriba do Faraó. Tehuti, ou Hermes, curou o filho de Osíris, Horus, somente com o seu sagrado alento, e era detentor de um conhecimento universal. Ele ensinava as ciências, a aritmética, a geometria, a música, a astronomia, as artes mágicas, a medicina, a cirurgia, etc., e nós encontramos tudo isto descrito e documentado nos monumentos e textos que chegaram até nós. Ele era venerado pelos Egípcios como um Deus auto-gerado e auto-produzido, isto é: ele era UM. Ele efectuou os cálculos concernentes o estabelecimento do céu, das estrelas e da terra e ele era o coração de Rá (o Sol no Zenit) e seu mestre, seja no conceito físico que moral. Ele tinha o dom da "divina palavra". Os escritores clássicos se referem a Thoth como sendo um estrangeiro que chegou ao Egito durante a Era Zodiacal de Câncer. Isto sugere que ele tenha sido um antepassado da família de Osíris e pode ter sido o primeiro habitante de Atlântida a trazer seu conhecimento ao Egito. Hermes, o Três Vezes Grande, é considerado o patrono da Astrologia e os seus Princípios Herméticos, contidos nas Tábuas de Esmeraldas, e descritos no livro "O Caibalion" são a base de toda a interpretação astrológica séria.

Graziella Marraccini, astróloga, taróloga e cabalista – junho de 2.000
Postado por Dalmo Duque dos Santo
fonte: http://observadorespirita.blogspot.com/2008/01/os-dogons-e-o-mistri...

Ensinamentos de Amma, A Santa do Abraço

“Amor é a nossa verdadeira essência. Somos todos como contas de um mesmo colar, feito no cordão de amor. Despertar esta União – espalhar aos outros este amor que é a nossa natureza herdada – é a verdadeira meta dessa vida." – Amma

“Não existe nenhuma ponte externa para alcançar Deus.
É uma Ponte Interna de CONCENTRAÇÃO que nós mesmos temos que construir e atravessar”. Amma

“Amor é a nossa verdadeira essência. Somos todos como contas de um mesmo colar, feito no cordão de amor. Despertar esta União – espalhar aos outros este amor que é a nossa natureza herdada – é a verdadeira meta dessa vida." – Amma



Eterna Verdade


"É nosso dever transmitir a gloriosa experiência dos santos e sábios do mundo. É muito importante que respeitemos os sentimentos e as fés das pessoas de outras religiões. Mas, ao mesmo tempo, devemos também deixar o mundo saber que o Sanatana Dharma (Eterna Verdade) não está confinado a certos indivíduos; é puramente uma experiência subjetiva de grande importância para todo ser humano. Todo mundo é uma personificação dessa grande Verdade.

O Sanatana Dharma não pertence a nenhuma classe, credo ou seita. O mundo deve saber disso. Realmente, o Sanatana Dharma é uma grande fonte de energia e inspiração para toda a humanidade.
Como tal, seus seguidores devem trabalhar constantemente pela paz e harmonia do mundo. Então, apenas o sankalpa (resolução) dos Rishis (sábios) se tornará uma realidade. Uma vez que a pessoa entenda o significado da religião, ela não irá mais seguir falsos líderes religiosos. Não irá seguir os conselhos de tal pessoa porque saberá que somente aquele que ultrapassou o ego poderá guiá-la."

Vida

"Ver e sentir vida em tudo - isso é Amor. Quando o Amor preenche o coração, a pessoa vê a vida pulsar por toda e em toda a criação. "A vida é Amor" - essa é a lição que ensina a religião. A vida está aqui. A vida está ali. A vida está em toda parte. Não há nada além da vida. Assim, o Amor também está em toda parte. Onde há vida, há Amor e vice-versa. A vida e o Amor não são dois, são um. Mas a ignorância de sua unidade prevalecerá até chegar a Realização. Até lá, a diferença entre o intelecto e o coração continuará a existir. O intelecto sozinho não é suficiente. Para se atingir a Perfeição, para se alcançar a totalidade da vida, é necessário ter um coração repleto de Amor e compaixão. Chegar a conhecer essa verdade é o único propósito da religião e das práticas religiosas."

Compaixão

"Uma pessoa compadecida não vê os erros dos outros. Ela não vê as fraquezas das pessoas. Ela não faz distinção entre as pessoas boas e más. Quando alguém está repleto de Amor e compaixão, essa pessoa não pode traçar uma linha entre países, fés e religiões. Ela não tem ego. Assim, não há medo, cobiça ou paixão. Ela simplesmente perdoa e esquece. Compaixão é como uma passagem. Tudo passa por ela. Nada pode ficar ali, porque onde há Amor genuíno e compaixão, não há apego. Compaixão é Amor expressado em sua totalidade."

Amor

"Há amor e Amor. Você ama sua família, mas não ama seu vizinho. Você ama seu filho ou filha, mas não ama todas as crianças. Você ama seu pai e mãe, mas não ama a todos da mesma maneira. Você ama sua religião, mas não ama todas as religiões. Você pode até não gostar de outras fés. Da mesma forma, você tem amor por seu país, mas não ama todos os países e, talvez, sinta animosidade em relação a diferentes povos. Portanto, esse não é o Amor real; é apenas amor limitado.

A transformação desse amor limitado em Amor Divino é o objetivo da espiritualidade.
Na plenitude do Amor, brota a bela e perfumada flor da compaixão. Quando as obstruções do ego, o medo e o sentimento de 'outro' desaparecem, você não pode fazer nada, a não ser Amar. Você não espera retorno por seu amor. Você não se importa em receber nada; você simplesmente flúi. Quem quer que venha ao rio do Amor será banhado nele, seja a pessoa saudável ou doente, homem ou mulher, rica ou pobre. Qualquer um pode tomar quantos banhos desejar no rio do Amor. O rio do Amor não se importa se a pessoa se banha nele ou não. Se alguém o critica ou insulta, o rio do Amor não percebe. Ele simplesmente flúi. Quando esse Amor transborda e é expresso em cada palavra ou ato, chamamo-lo de compaixão. Esse é o objetivo da religião. Uma pessoa que está repleta de Amor e compaixão compreendeu os verdadeiros princípios da religião."

Viver o Amor

"O amor real é vivido quando não existem condições. Ao existir condição, existirá força. Mas aonde existe amor, nada pode ser forçado. Condições existem apenas onde há divisão. Força é usada onde há dualidade, a idéia de 'eu' e 'você'. Você usa a força por perceber o outro como sendo diferente de você. Mas força não pode ser aplicada quando só existe Um. A própria idéia de força desaparece neste estado. Então, você somente é. A Força Universal corre através de você, você se torna uma passagem aberta. Você deixa a Consciência Suprema tomar conta de você. Você remove os apegos criados por você mesmo, deixando que a corrente do Amor todo-penetrante passe pelo seu curso natural."

Corpo & Mente

"As pessoas confundem o corpo com a alma - o Atman, e por estarem envolvidas com o corpo, elas colocam toda a atenção nele. A pessoa tem que ir além do corpo para conhecer o "Ser", a sua verdadeira essência. Mas além do corpo existe algo muito mais sutil e complicado: a mente.

Por causa da falta de entendimento, acredita-se que a mente é o Atman. Ser capaz de ir além da mente e seus confusos pensamentos é muito mais difícil. E dentro da mente existe ainda uma camada mais profunda, formada pelo intelecto e pelo ego, que cria a idéia de "eu" e "meu". Somente quando estes são transcendidos, chega-se ao âmago da verdadeira Essência. A maior parte das pessoas está embebida pelo corpo, mente ou intelecto (ego). Somente quando se penetra e se vai além destas três camadas, a pessoa poderá alcançar a verdadeira casa da felicidade - a essência da verdadeira religião, que é a espiritualidade."

Religião

"A religião é o segredo da vida. Ela nos ensina a amar, a servir, a perdoar, a resistir e a interagir com nossos irmãos e irmãs com empatia e compaixão. Advaita (não dualidade) é uma experiência puramente subjetiva. Mas na vida diária, ela pode ser expressa como amor e compaixão. Essa é a grande lição dos grandes santos e sábios da Índia, exponentes do Sanatana Dharma (Eterna Religião)."

"O exterior da religião, as escrituras, os textos religiosos satisfazem o intelecto, enquanto que a espiritualidade, que é o interior da religião, dá a alegria e paz mental porque acalma a mente. A procura começa exteriormente, mas está destinada a chegar no interior da religião."

"A essência de todas as religiões do mundo é a espiritualidade. Religião que não tenha princípios espirituais é como uma fruta de plástico, não tem vitalidade ou vida."

Matrimónio

"Quando o marido e a esposa fazem adoração, meditação, japa, orações e lêem livros espirituais juntos, eles transformam suas casas em um ashram, progredindo em suas sadhanas juntos. Eles não precisam buscar a liberação, pois esta virá automaticamente."

Satsang

"Crie o hábito de se reunir numa casa ou lugar determinado para meditação, adoração, bhajans (cânticos devocionais indianos). Ofereça algo como oferenda, seja uma flor, fruta ou doce como prasadam (oferenda santificada)..."

"... Aqueles que participam de encontros espirituais e trazem oferendas, produzem uma atmosfera de purificação interior através da união e irmandade... A participação em satsangs faz o coração encher-se de pensamentos por Deus."

Karma Yoga

"Um Carma-Iogue é aquele que sempre lembra de Deus através de toda acção que está engajado. Um sadhak (aspirante espiritual) trabalha vendo Deus em tudo. Isso significa que ele oferece toda acção e seus frutos aos Pés de Deus. Sua mente não está no trabalho mas sim em Deus. Tudo depende da prática. Em outras palavras, aquele que pensa nos frutos da acção enquanto faz um trabalho, não irá fazê-lo colocando toda sua atenção, aplicando seu talento e habilidade. Ele deverá esquecer dos frutos para poder receber todo benefício do trabalho que faz. A sinceridade no trabalho que se faz é essencial. Se as acções são feitas com sinceridade e de coração, deverão resultar em bons frutos. Se do contrário, você se preocupa com os resultados, não só você falhará em colocar o esforço necessário, mas também não se terá o resultado esperado. Um pouco de dedicação é necessária para toda e qualquer acção. É como carregar um balde d'água na cabeça, pode-se até dançar, mas se a mente se distrair e perder a atenção, o balde cairá. Assim é como devemos agir. Qualquer coisa que se faça, a mente deve estar focalizada em Deus."

Seva (serviço abnegado)

"Acção feita com concentração, sem o pensamento sobre os seus frutos, é serviço abnegado. Essas acções são possíveis apenas se seus frutos são oferecidos a um ideal superior. Nós chamamos este ideal de "Deus" porque somente n'Ele podemos ver o balanço e a perfeição de todos os princípios essenciais da vida. Não podemos vê-los no seres humanos comuns. Assim, quando sinceramente fazemos algo para Deus, na verdade estamos inspirados por estes ideais superiores. A mãe não está falando das pessoas que veneram a Deus apenas para conseguir que seus desejos sejam atingidos. Ao contrário, ela fala daqueles que sinceramente buscam Deus, apenas por amor a Ele. Estas trabalham por este ideal. Elas o fazem simplesmente porque trabalhar por este ideal trás uma enorme satisfação e felicidade para elas."

Acção

"Qualquer acção feita com a atitude correcta, entendimento e discriminação nos leva para mais perto da Liberação. Mas se a mesma acção é feita sem a atitude correcta, ela criará apego. A acção pode tanto criar purificação, que ajudará na realização da natureza divina, ou irá adicionar mais e mais à já existente negatividade, e eventualmente causará enorme sofrimento. Sempre que você estiver fazendo algo, faça com consciência. Se você estiver sempre atento, você irá lentamente perceber o peso desnecessário dos pensamentos negativos que você carrega. Estar sempre alerta ajuda a deixar todo peso cair e atingir a liberdade."

Pensamento

"Nada deve acontecer sem você saber. Nenhum pensamento deve passar sem que você perceba ou esteja consciente. Observe a mente e seus diferentes humores atentamente. De acordo com que você faça constantemente, você verá claramente o que está acontecendo internamente. Se estivermos atentos quando ficamos com raiva, ela não sumirá sem o seu consentimento. Mas a observação não é suficiente. Devemos encontrar a verdadeira raiz da origem de sentimentos como a raiva."

Raiva

"Nós deveríamos perdoar e esquecer os defeitos dos outros. A raiva é a inimiga de qualquer aspirante espiritual. Raiva causa a perda da força vital através de todos os poros do corpo. Nas circunstâncias em que a mente fica tentada a sentir raiva, nós deveríamos nos controlar e dizer firmemente: 'Não' Podemos ir para um lugar isolado e cantar o nosso mantra. A mente se aquietará por si mesma."

Japa: Repetição do Mantra

"O mantra deve ser repetido com grande atenção. Focalize sua atenção no som do mantra ou no seu significado, ou ainda em cada sílaba ao pronunciá-las. Você também pode imaginar a forma de sua amada Deidade. Decida o número total de vezes que você repetirá o mantra diariamente, mas não o faça apenas para atingir um determinado número. O mais importante é ter a mente focalizada."

O uso da mala (rosário) irá ajudá-lo na contagem e concentração. A concentração não virá fácil no começo, será bom mover os lábios ao cantar o mantra. Com o tempo você será capaz de fazê-lo mentalmente, sem mover os lábios. Faça Japa com concentração, nunca mecanicamente. Cada repetição deve ser feita como se estivesse lambendo um doce. Assim, você poderá atingir um estado onde mesmo que você queira deixar o mantra, ele não irá deixar você. Filhos, tente desenvolver a atitude de que "Deus é (o meu) Tudo."

Iniciação ao Mantra

Existem aqueles que falam apenas a partir de seu conhecimento adquirido através de livros. Se você recebeu um mantra de tal pessoa, e mais tarde se encontra pessoalmente com um Satguru (Guru que encontrou a Auto-Realização), você deve, definitivamente, pedir para ser reiniciado em um mantra pelo Satguru."

"Aqueles que encontraram a Realização do Ser através de práticas espirituais são realmente qualificados para dar mantras a outros. Uma vez que você recebe um mantra de um Satguru, você não precisa ir a nenhum lugar mais. Através do sankalpa (resolução divina), o Satguru poderá acordar o poder espiritual dentro de você."

"...Até que isso aconteça, você pode repetir o nome da sua deidade favorita, ou 'Om Namah Shivaya'; 'Hari Om'; 'Hare Rama, Hare Krishna"; ou os nomes de Cristo, Buda, Mohamed ou Alá."

Estado Natural de Divindade

"Largando o ego ou não, divindade é a sua verdadeira natureza. Nada pode mudar isto. Se você insiste em dizer que é o ego, o corpo, mente e intelecto, não fará diferença. Sua verdadeira natureza não fica o mínimo afectada pela sua falta de entendimento. Sua natureza não irá mudar ou diminuir, acredite você ou não."

Mestre Verdadeiro

"O Mestre verdadeiro é uma presença, a presença da Consciência Divina. Ele não faz nada. Em sua presença tudo simplesmente acontece, sem nenhum esforço de sua parte. Esforço é necessário quando existe ego."

"O Mestre Verdadeiro não tem ego. Até mesmo as situações que fazem o buscador mergulhar em sua própria consciência são derivadas da presença do Mestre. E assim é simplesmente - não há outra forma. O sol não faz esforço nenhum para brilhar, mas não pode fazer outra coisa senão brilhar."

"O Mestre é o total da vida, manifestado em forma humano. Em sua presença, pode-se experienciar a vida em toda a sua intensidade e vibração."

Sofrimento

"Filhos, a paz sempre aparece após o momento de dor. Para se alcançar o estado de alegria, primeiramente se deve experienciar a dor. Sofrimento no começo e eterna felicidade no final é mais valiosa do que felicidade no começo e eterna dor no final. O sofrimento é uma parte inevitável da vida. Sem sofrer de alguma forma, nós não podemos vivenciar a paz e felicidade eterna. A intensidade do sofrimento varia de acordo com a quantidade de felicidade que se procura. Por ser a bem-aventurança a maior felicidade a ser alcançada, a intensidade de tapas (sacrifício) que é preciso, ou como preço a ser pago para tal, também é uma das maiores." Existe uma mensagem escondida atrás de cada experiência que a vida trás, tanto positivas quanto negativas. Tente apenas penetrar além da superfície e você entenderá a mensagem. Nada vem do exterior. Está tudo dentro de você. Todo o universo está dentro de você."

Ahimsa (Não-Violência)

"Filhos, ahimsa (princípio da não-violência) deve se tornar um voto em nossa vida. Ahimsa evita o sofrimento do próximo que causamos através de nossas atitudes, palavras e pensamentos."

Morte

" Quando uma lâmpada queima, não significa que não há electricidade. O Ser está em todo lugar. Deus está em todo lugar. A morte acontece, não porque há ausência do Ser, mas sim por causa da destruição do instrumento conhecido como “corpo”. Na hora da morte o corpo deixa de manifestar a consciência do Ser. Então a morte marca a quebra do instrumento e não a imperfeição do Ser."

" A morte agarra tudo. Tudo aquilo que chamamos de nosso. A morte é a maior ameaça para o homem. Ninguém quer morrer. Somente o mencionar da morte cria medo. Mas a morte é apenas uma experiência como outra qualquer. O homem tem medo devido a sua ignorância em relação a sua própria alma, a força vital e o substratum de sua existência. Ele acredita que deve preocupar-se com sua existência física, que a vida depende do corpo e mais nada. Esse é o seu conceito sobre a vida - de fato, sua vida é baseada no seu mau entendimento. Uma vez que ele dá atenção ao corpo e ao ego, o próximo passo é sua segurança. Ela vai construir um forte ao seu redor. Ele se apega a sua casa como uma forma de segurança; seu emprego ou negócio como outra; e ainda seu status social como mais uma; então vem a família e suas incontáveis posses... Porém, a vida começa verdadeiramente adentro. A vivência real significa que a alma se expressa através dos pensamentos, palavras e acções. A pessoa se torna sem medo uma vez que entenda a natureza imperecível da alma."
postado por Luísa Afonso

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