quinta-feira, 14 de julho de 2011

Seminário


Um abraço do Feminino
Fátima, 10 de Julho de 2011
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
http://www.velatropa.com/


A Dança com a Deusa

Antes da transcrição do que foi transmitido, e para que o leitor possa entender melhor a sequência da comunicação, começamos por apresentar a parte final do texto “A Dança com a Deusa”, lido no encerramento do seminário. A música que serviu de base a esta extraordinária experiência vibracional, foi o adágio da 5ª sinfonia de Gustav Mahler.

Vitorino de Sousa:

“Obrigada por teres vindo. Obrigada por teres aceitado o meu desafio. Foi um dia longo, cansativo e emotivo para alguns dos presentes. Agora, porém, está na hora de respirar fundo, para participares na dança que te propus.

Hoje, é a minha energia que percorre e anima o teu corpo, para que te sintas a salvo do que te tem pressionado. São coisas velhas, que já não deviam estar contigo.

 
Pega na minha mão, abraça a minha cintura e, através desse toque, passa para mim todas essas resistências inconcebíveis, esses bloqueios absurdos, essas memórias dolorosas, essas culpas escusadas e esses remorsos despropositados.

Permite que seja eu a conduzir o nosso bailado. Deixa‐te levar e entrega‐me as ilusões que criaste acerca de quem és.

Pausa

Nestes momentos não há tempo nem espaço. Somos só nós dois, dançando. E, enquanto dançamos, permitimos que o Amor, que sempre guardaste dentro de ti, se solte e se expanda.

Assegura‐te de que me entregas as ilusões que criaste acerca de quem és. Ficares sem elas é uma certeza; sentires que tal aconteceu, porém, é uma possibilidade. Pode ser que sintas o que está a acontecer, pode ser que não sintas. Seja como for, no final, quando acabarmos, podes crer que dançámos.

Pausa

Neste momento, o teu corpo já não é o que tem sido. Por se ter purificado, por estar mais leve, experimenta uma nova realidade. Talvez não sintas a diferença; dentro de poucos dias certamente será diferente. Como saberás que estás diferente?

Saberás, quando sentires a necessidade de ter de tomar decisões distintas daquelas que costumavas tomar. A necessidade de fazer diferentemente será a prova de que a tua forma de pensar foi alterada, o que, por sua vez, quer dizer que a tua consciência se deslocou positivamente. Mas tu já sabes que é assim que as coisas funcionam.

Vamos calar‐nos e dançar mais um pouco.”

Pausa longa


Canalização

Como achas tu que é possível tocar o teu coração? Dito de outra forma: achas que eu poderia estar a tocar o teu coração se as condições fossem outras? Achas que poderia ter sido possível ?

A emoção que sentes é apenas a prova do nosso reencontro. E está a acontecer porque o que eu sou está dentro de ti, e porque o que eu sou e o que está dentro de ti se encontraram. Achas que é possível isto acontecer em todas as circunstâncias, em todos os lugares e em todos os momentos? Por enquanto não. Ser possível é, mas não há condições. É por isso que o decorrer deste dia funcionou como um preparar das condições, para atingirmos este ápice.

Se quiseres voltar a dançar comigo ‐ em tua casa, ou noutro lugar qualquer ‐, vais ter de criar as condições – condições vibracionais, entenda‐se. Claro, um lugar sossegado, tranquilo, sem interferências, com boa energia e com ar puro, facilita. Mas só isso não chega; se não conseguires elevar‐te vibracionalmente, até ao ponto em que este contacto está a ocorrer, não poderás voltar a sentir o que estás a sentir e continuar a ser feito o que está a ser feito neste momento.

Não se trata apenas de um reencontro emocional; é um verdadeiro encontro emocional. E há motivo para te emocionares, porque não deriva de um drama ou de uma desgraça. Deriva da Paz. Portanto, agora, tu sabes que é possível refazer estas condições, para que possamos contactar e dançar, e para que muitas coisas ocorram dentro de ti em função do teu grau vibracional nesse contacto.

Eu não sei qual destas duas funções é mais importante para ti: a dança comigo ou o teu reequilíbrio.
Suspeito que seja a dança. Para mim, é o que está a ocorrer dentro de ti, porque, no que toca à dança, eu não sou capaz de dançar sozinha. Portanto sempre dancei contigo, mesmo quando não tinhas condições para me acompanhar.

Julgas que eu faço mais alguma coisa para além de dançar ? O que é essa dança senão a envolvência da minha energia à volta do teu ser ? Julgas que procurava por uma frincha para entrar dentro de ti ? Não! Simplesmente, porque eu não posso entrar dentro de ti! Até nos planos mais altos não se pode entrar num sítio onde já se está. A diferença, como sabes, aliás, é que tu, agora apercebes‐te do contacto.

É bem provável que, nos próximos dias, sintas saudades. É provável que, ao releres os textos que foram hoje trabalhados aqui, a atenção tropece naquela passagem que diz: «Estou farto de ser induzido para situações vibracionais que, depois, não sou capaz de repetir em casa, sozinho».

Tu sabes, porém, que é possível repetir essas condições. Mas tens de trabalhar para que elas se manifestem, de forma a que não tenhas de te esforçar. Aliás, não serve de nada, porque não se trata de uma questão de esforço. Isto é daquelas coisas que, ou há condições para acontecerem ou não acontecem. Tu não tens nenhum acelerador interno, que possas pressionar para aumentar a tua vibração.

Podes pensar em mim, podes evocar‐me, podes fazer o que te apetecer; a minha vibração não se intensificará em ti, através dessas ações. O contacto faz‐se no nível vibracional em que te encontras neste momento.
Eu não desço para entrar em contacto contigo, porque eu sou a escala completa. Portanto, não desço nem subo – Eu estou! Estou desde o zero aos cem, ou aos mil, se quiseres. Ou mais acima,tanto faz. E tu estás aonde estás. Logo, o contacto, é sempre possível. Se não te satisfaz o que sentes, ou o que resulta do nível onde é feito o contacto, vais ter de trabalhar mais um pouco para me contactar, meia dúzia de pontos acima.
Eu sou apenas uma vibração; podes dar‐me a forma que quiseres.

Eu não tenho necessidade de fazer aparições, porque estou presente. E não é pelo facto de fazer aparições, que as pessoas sintonizariam melhor comigo. Um dia, explicaremos detalhadamente, e em verdade, o que se passou1. Por agora não.

A encerrar este trabalhar era só o que tinha para te dizer.

Vai em paz.

Até sempre.

Os nossos agradecimentos a Beatriz Valentim pelo seu trabalho de transcrição.
 
 

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